Fusões e Aquisições incrementam atividade de prestadores de serviços jurídicos

Aumento da confiança dos investidores internacionais, preços mais competitivos dos ativos, recuperação da economia portuguesa e até alguma abertura de bancos nacionais e estrangeiros à concessão de financiamento. Este conjunto de fatores está a movimentar o setor das fusões e aquisições e, consequentemente, a dar trabalho aos prestadores de serviços jurídico. Esta é a opinião de vários advogados da nossa praça quando inquiridos pelo Negócios.

Após o período de assistência económica que o país viveu, cujo reflexo no trabalho dos advogados e no setor das fusões e aquisições se centrou no cumprimento de imperativos conjunturais, o ano de 2015 começou já a mostrar uma certa retoma da atividade económica e do investimento. Investidores, na sua maioria estrangeiros, têm mostrado uma grande apetência por oportunidades de investimento no mercado nacional.

Estas oportunidades de investimento surgiram em vários setores, seja no âmbito de reestruturações de grupos económicos, de privatizações ou de processos normais de alienação levados a cabo por investidores relativamente a empresas e ativos do seu portefólio.

O mercado de fusões e aquisições em Portugal registou até setembro deste ano 169 transações, que movimentaram cerca de 12,6 mil milhões de euros, entre anunciadas e concluídas, segundo o Relatório Trimestral Ibérico TTR.